Rádio 98FM Canoinhas

Mais duas suspeitas de Influenza Aviária de Alta Patogenicidade são descartadas em Santa Catarina

Um caso continua em investigação para obtenção do diagnóstico

 O Governo do Estado de Santa Catarina por meio da Secretaria de Estado da Agricultura e Pecuária (SAR) e da Companhia Integrada de Desenvolvimento Agrícola de Santa Catarina (Cidasc), informou em nota que as análises laboratoriais do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) descartaram Influenza Aviária de Alta Patogenicidade (IAAP) em três casos suspeitos no Estado.

Os casos continuam em investigação para obtenção do diagnóstico final, sobre a causa da mortalidade, o que deve ser concluído em uma semana. A informação foi confirmada pelo Mapa nesta quinta-feira, 22, por meio de laudo oficial, onde informou não se tratar de casos de Influenza Aviária de Alta Patogenicidade.

As ações de vigilância permanecem contínuas e são parte da rotina do Serviço Veterinário Oficial, que em Santa Catarina é executado pela Cidasc. “Esclarecemos que é natural aumentar as notificações diante do alerta máximo emitido para prevenção, o que mostra que as pessoas estão sendo informadas e estão notificando mais para garantir o status sanitário do estado, que é referência na defesa agropecuária”, diz a nota.

A Cidasc reforça a importância da colaboração da cadeia produtiva e da população na notificação precoce em caso de aves de qualquer espécie apresentando sinais de doença respiratórios ou neurológicos, tais como dificuldade respiratória, secreção ocular, andar cambaleante, torcicolo ou girando em seu próprio eixo, ou mortalidade alta e súbita.

Casos suspeitos devem ser informados por meio do e-Sisbravet : bit.ly/notificarcidasc ou bit.ly/SISBRAVET, ou ainda, diretamente em um escritório local da Cidasc. Contatos disponíveis no site cidasc.sc.gov.br/estrutura-organizacional ou pelo telefone 0800 643 9300, permitindo atuação rápida e eficaz das equipes de defesa sanitária animal.

“Santa Catarina segue comprometida com a proteção da avicultura, mantendo sua condição sanitária e exportadora de excelência. Informamos que o consumo da carne de aves e ovos é seguro e não representa qualquer risco ao consumidor final”, encerra a nota.

MEDIDAS

Santa Catarina emitiu na sexta-feira, 16, alerta máximo para que a avicultura comercial reforce as medidas de biosseguridade. Além disso, o Estado intensificou as ações de defesa sanitária animal, como a análise da movimentação de aves vivas e ovos férteis vindos da região do foco; o direcionamento da atividade de vigilância ativa em propriedades que receberam animais daquela região do foco nos últimos 30 dias; e orientação aos Postos de Fiscalização Agropecuária (PFFs) da divisa sul para intensificar a inspeção documental e física de todas as cargas de aves e ovos férteis provenientes do Rio Grande do Sul.

Os médicos-veterinários da Cidasc também foram orientados a manter a avaliação criteriosa nos atendimentos de casos suspeitos de Síndrome Respiratória e Nervosa das Aves (SRN) e a Influenza Aviária de Alta Patogenicidade (IAAP) é enquadrada. Ainda, foram intensificadas as orientações durante as vigilâncias e certificações de rotina, tanto em planteis de aves comerciais, quanto em aves de subsistência, sobre a importância da biosseguridade na prevenção das doenças das aves.


SUSPEITAS

O Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) investiga uma quarta suspeita de caso de gripe aviária. Em Concórdia, no Oeste catarinense, uma galinha doméstica criada em uma propriedade de subsistência apresentou sintomas.

O primeiro caso suspeito foi o de Ipumirim. O segundo em Garopaba, no Sul, em um quero-quero, animal silvestre de vida livre. A terceira suspeita foi divulgada ainda na noite de quarta-feira, 21, também em uma galinha doméstica criada em uma propriedade de subsistência, em Chapecó, no Oeste. Todos foram descartados.

O Mapa investiga outras sete suspeitas de gripe aviária espalhadas pelo Brasil: Triunfo (RS), Derrubadas (RS), Gaurama (RS), Angélica (MS), Salitre (CE), Aguiarnópolis (TO) e Eldorado do Carajás (PA).

Fonte: JMais